Tecnologia é suficiente para cirurgia dos gliomas?
Treino anatômico, conhecimento de neurofisiologia, técnica microcirúrgica apurada, neuroanestesia e neuropatologia em sala!!!!
Cada vez mais se exige o máximo de ressecção com o paciente preservado no pós operatório. A tecnologia sem duvida é importante como aspirador ultrassônico, 5-ala e microscópico de última geração, neuronavegação, Ressonância intraoperatória, potencial evocado intraoperatório, drill de rápida rotação.
O exames do especimen retirado devem ser submetidos a imunohistoquímica de MIB-1, P53, iDH1, MGMT, co-deleção, ATRX são exemplos de como a patologia evoluiu nestes tumores.
Pesquisas com aquaporina, metaloproteinases ou moleculas de invasão, implante experimental de tumores podem nos proporcionar perspectivas futuras no seu manejo. Exmes de imagem pré-operatórios como ressonância funcional, perfusão por RNM , tractografia, espectroscopia podem nos ajudar no planejamento cirúrgico e diagnóstico.
Técnicas de radioterapia e novos quimiterápicos como Temodal, Avastin, Irinotecan são hoje um armamentário potente que vem prolongando a vida destes doentes porém com qualidade.
Testes cognitivos pré-opeartórios e pós operatórios devem ser feitos visando uma qualidade de vida aceitável.




